BABADO NA GESTÃO DO PREFEITO MARINHO DE SÃO BERNARDO

17-05-2011 21:39
E ai?
Vai ficar nisso, sindiserv?


            
 
Gente, além de revoltante, mostra que apenas acontece a inclusão do pessoal do partido do prefeito. Exclui todo bom senso e envergonha as pessoas que gostariam de acreditar em um futuro melhor.   Agora prova que todo sindicalista é farinha do mesmo saco e podre.
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Da Redação

O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), que prometeu fazer um “governo de inclusão”, apresentou mais um fato novo aos funcionários da Prefeitura às vésperas do dia do trabalhador, 1º de maio: está terceirizando parte da frota de veículos e, com ela, também o trabalho de mais de duas centenas de motoristas.
A inclusão de funcionários terceirizados de uma empresa de Guarulhos, que passarão a dirigir os veículos alugados, afasta funcionários de carreira de suas funções. E os submete ao constrangimento de serem “encostados” ou obrigados a trabalhar em condições e ambiente diferentes àqueles que faziam parte de suas rotinas.
A decisão de Marinho pegou de surpresa e foi criticada até mesmo pelo presidente do PT da cidade, Wanderley Salatiel para quem “a terceirização ofende a dignidade do trabalhador”. Mais do que isso. Salatiel estranha que a decisão parte do ex-sindicalista, ex-presidente da CUT e ex-ministro do Trabalho justamente num momento em que a Central Única dos Trabalhadores empreende uma luta nacional contra a terceirização.
Pelo contrato de locação de veículos e funcionários durante um ano, a empresa de Guarulhos vai levar de São Bernardo cerca de R$ 13 milhões.
Os motoristas da Prefeitura que não forem dispensados continuarão recebendo seus salários, mas perderão, em média, 100 horas extras que faziam por mês.
O mais intrigante, porém nada surpreendente, é que a terceirização ocorre diante de um silêncio sepulcral e omissão do Sindiserv, o Sindicato dos Funcionários Públicos de São Bernardo, vinculado à CUT. O mesmo que tem sido descaradamente ausente na defesa pela recuperação salarial dos trabalhadores.
O governo da mudança de Marinho é este. Caminha na contramão até mesmo das teses mais óbvias defendidas pelo movimento sindical.


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Postado por Castro Alves no TRIBUNA ESCRITA em 5/03/2011 10:08:00 PM