Blog

Educação - quantidade ou qualidade?

23-09-2011 18:44

Nosso Ministro da Educação quer ampliar de 200 para 220 os dias letivos (4 semanas a mais) na Educação Básica. Sr. Ministro da Educação, nós, professores, convidamos-lhe a passar apenas uma semana na sala de aula da Educação Básica, tanto na escola pública, quanto na escola particular, fazendo as ações inerentes a esta profissão (planejamento; correções; acompanhamentos; relatórios; atendimento aos pais; mediação em sala; etc...) para que sinta o quanto o trabalho do professor é INTENSO. Na época em que o Ministro foi aluno as férias eram de 3 meses, havia menos alunos por turma, os professores eram respeitados, as famílias mais estruturadas e com mais tempo para os filhos. Hoje o contexto e a demanda são outras, o que justifica uma carga horária mais HUMANA. Sugiro que o Ministro pense em AÇÕES PÚBLICAS que favoreçam verdadeiramente as crianças (lazer, saúde, alimentação, trabalho e moradia digna para os pais, etc...) porque não se aprende e se torna cidadão apenas pela ação da ESCOLA E DO PROFESSOR. Será trabalhoso demais SR. MINISTRO? Sugiro, ainda, que o MINISTRO pense em como oferecer boas condições de trabalho e remuneração aos professores que estão a cada dia mais sobrecarregados e com péssima qualidade de vida. Ou a intenção é ACABAR com esta profissão? Se VOCÊ prefere uma ESCOLA DE QUALIDADE diga NÃO ao MINISTRO.
Mas, se você acha que ESCOLA é DEPÓSITO de crianças diga SIM ao MINISTRO.
por Gislene Madri e mais todos os professores

férias dos professores

19-09-2011 21:08

Antes os governantes faziam estradas, túneis....Há algum tempo resolveram mexer com a educação....e hoje querem mexer até com as férias dos professores...ninguém lembra do professor na hora de pagar melhor a categoria....mas...pra deixar a criança mais tempo na escola, sem que a escola apresente condições para isso, pois a grande maioria das escolas nem quadra coberta possui, não possuem brinquedoteca e um mínimo para que a criança possa desfrutar de um espaço educativo de qualidade....aí....pra se conseguir mais votos...resolvem  manter a criança mais tempo na escola...sem o mínimo de qualidade e ainda querendo sacrificar as férias dos professores....ninguém merece né.... 

CURRUPÇÃO....

03-09-2011 21:13

 

01/09/2011 11:46

R$ 48 mi desviados de S. André

Ex-prefeito e ex-secretária de educação estão sendo acusados pelo Ministério Público de fazer desvios milionários Derla Cardoso / Santo André
Agência BOM DIA

O Ministério Público entrou com uma ação civil que denuncia João Avamileno, ex-prefeito de Santo André, e Cleuza Repulho, ex-secretária de Educação do município (e atual em São Bernardo), como chefes de um esquema de desvio milionário durante o período que atuaram na administração andreense. Segundo a ação, a dupla teria liberado um total de R$ 48 milhões dos cofres públicos para uma ONG, criada especificamente para esse fim. O processo acusa, ao todo 11 pessoas.

O promotor Renato de Cerqueira César Filho descreveu em mais de 100 páginas da ação civil os detalhes de como o esquema era feito. Primeiramente foi criado o Instituto Castanheira, e posteriormente a prefeitura criou convênios para repassar para a ONG. O Instituto prestava serviços na área de educação, como formação de professores, adolescentes e crianças. Com o fim da administração petista, o Instituto Castanheira encerrou as operações.

Em algumas oportunidades a ONG também assumia tarefas diferenciadas como a execução do projeto para a construção de uma escola municipal no Jardim Irene – tarefa pela qual teria recebido cerca de R$ 700 mil, em 2007.

O primeiro convênio feito com a ONG teve um repasse no total R$ 20 milhões. Os projetos tratavam do atendimento a crianças e adolescentes em situação de risco. O Instituto deveria garantir proteção e guarda dos menores 24 horas por dia até sua maioridade e ficariam mantidos em oito abrigos. Os contratos davam conta de repasses para esse fim de  2005 até 2008.

“O prefeito Avamileno e a secretaria Cleuza assinaram ora um, ora outro, os convênios e as autorizações, em suma, deram suporte legal para toda a empreitada. Os membros da família Lucena, que entraram como administradores da ONG e proprietários de empresas contratadas pela organização, eram além de beneficiários conhecedores do plano arquitetado para desviar recursos”, descreveu o promotor na ação.

Filho também escreveu na ação que as atividades praticadas “demonstram a falta de escrúpulos da equipe da Secretaria de Educação com os recursos públicos que deveriam administrar”. “O Instituto, por sua vez, funciona exclusivamente para atender os convênios da administração andreense e não atendeu a nenhum outro projeto que não fosse os da prefeitura em questão”, traz o documento.

As irregularidades vieram à tona após a mudança de gestão, em 2009. Os novos colaboradores da Secretaria de Assuntos Jurídicos identificaram uma pasta em um computador chamada “RHANDRO”, que continha subpastas com o nome do Instituto. No arquivos havia documentos referentes aos trabalhos da instituição do período de 2004 até 2006.

Laços  / O promotor também destacou os laços efetivos entre Cleuza Repulho e os outros acusados de desvio. Pelo menos cinco pessoas declararam o mesmo endereço e cuidavam de duas empresas que realizavam trabalhos para o Instituto Castanheira.

O promotor chamou de “grande amizade” a relação da ex-secretária com Luciana Hubner, idealizadora e presidente do instituto. As duas moram até hoje no mesmo condomínio, em Cotia. Cleuza ainda teria relações estreitas com a família Lucena, que administrava a ONG e as empresas contratadas por ele. Além disso, a secretária teria namorado por três meses com um dos idealizadores da instituição, Alam Cortez de Lucena, que morreu em dezembro de 2006.

O que eles dizem/ Em entrevista ao BOM DIA , Cleuza Repulho disse que estava em Salvador, na Bahia, e que não havia sido notificada sobre o assunto. “Deixei tudo em ordem e as contas aprovadas pelo Tribunal de Contas e pela auditoria da prefeitura.”

Cleuza também acrescentou que mantinha apenas relacionamento profissional com a presidente do Instituto Castanheira.

O ex-prefeito, João Avamileno se pronunciou ontem e negou as acusações. “Não tenho conhecimento se o estatuto estava na prefeitura, se foi feito dentro do Paço Municipal. Se foi, fugiu dos meus olhos, do meu ouvido, do meu conhecimento”, disse o petista em entrevista à TV Globo.
 
‘É um balde de escândalo petista’
Vereador da oposição afirma que acusações terão reflexos nas eleições de 2012; PT ficaria ainda mais enfraquecido
 
O vereador governista Ailton Lima disse que o assunto “Castanheira” sempre foi motivo de discussões nos bastidores políticos andreeses e que costumeiramente os membros da direta andreense falavam que a antiga administração gastava R$ 5 mil para cuidar de cada criança em situação de risco.

“Com esse dinheiro, qualquer um manda um adolescente estudar na Suiça ou nos Estados Unidos. Nunca usei meu mandato para ficar atrás de miudezas porque a Polícia está aí para isso. Essa notícia é um balde de água fria para qualquer pretensão petista de voltar para o comando da cidade”, disse o político.

O pré-candidato à prefeitura, Paulinho Serra, afirmou que a denúncia demonstra a maneira do PT de governar. “Estou indignado. Como é que pode em pelo século 21 nos depararmos com isso?”

O vereador Marcelo Chehade, também do PSDB, disse que a imagem do partido ficará ainda mais abalada e que qualquer candidatura que não seja PT será beneficiada.

SBCPrev é aprovado pela Câmara e vira autarquia

01-09-2011 21:58

 

SBCPrev é aprovado pela Câmara e vira autarquia

 
Da Redação
 

 

 

 
Na sessão ordinária de ontem, a Câmara de São Bernardo aprovou por 14 votos a favor, cinco contra e uma abstenção o projeto que cria a autarquia SBCPrev, que irá substituir o atual Fuprem (Fundo de Previdência Municipal).

 
Após a última sessão, em 24 de agosto, quando os servidores invadiram o plenário e impediram a votação do projeto, o Legislativo se precaveu para que não houvesse interrupção no andamento dos trabalhos, reforçou a segurança e delimitou a área do plenário e da galeria.

 
O projeto foi aprovado com todas as emendas propostas pelo Executivo. Com as alterações, os recursos da SBCPrev, que anteriormente seriam geridos por uma empresa terceirizada, será administrado pela própria autarquia. Outra mudança é que os diretores e conselheiros indicados pela prefeitura deverão ser funcionários vinculados ao sistema previdenciário e o presidente terá voto qualitativo, ou seja, em caso de empate, ele decidirá.

 
O vereador Antonio Cabrera, presidente da Comissão Mista, disse que considera o projeto bom e por isso foi favorável. "Quem conhece esse projeto a fundo, vê que vai beneficiar os funcionários. Esse foi um dos projetos mais discutidos na Câmara. Tivemos reuniões com os servidores e a prefeitura e o prefeito modificou vários pontos polêmicos", afirmou.

 
Sobre um dos pontos mais polêmicos, o vereador Paulo Dias explicou que os prédios do Fuprem voltarão para o patrimônio da prefeitura, que pagará o imóvel em 240 meses. "É prejuízo para os servidores terem um imóvel tombado, que não tem valor de mercado. Bom mesmo é liquidez e liquidez é dinheiro em caixa."

 
Ao final da sessão, o presidente da Câmara, Hiroyuki Minami, agradeceu o trabalho dos guardas civis municipais, policiais militares e seguranças, além do trabalho dos servidores do Legislativo, que permitiram que a sessão transcorresse sem qualquer incidente.

 

FUPREM....

22-08-2011 10:07

 

Continuando a discussão sobre o FUPREM......

É importantissimo estarmos Quarta feira as 9 horas na Câmara dia 24 de agosto, para juntos observarmos se o Projeto foi alterado conforme as discussões realizadas e a postura dos vereadores em caso de aprovação .

 

Como sugestão : Vamos encaminhar e-mail (lista abaixo) aos vereadores ressaltando que além de servidores também somos moradores e principalmente eleitores e que estaremos atentos ao comportamento coerente dos mesmos durante as discussões. Cabe a cada um fazer a devida pressão para que possamos garantir a  representatividade dos funcionários em nossa Previdencia com as  alterações abaixo elencadas.

Devemos ressaltar os pontos polêmicos do SBCPREV que não abriremos mão:

1.        Aumentar a nossa representatividade no Conselho Administrativo e Fiscal (na proposta será composto por 06 membros, sendo 03 servidores eleitos e 03 no Administrativo e 02 eleitos e 02 indicados no Fiscal, os membros indicados pelo Prefeito sem obrigatoriedade de terem vínculo com o Sistema Previdenciário)

2.        Cria-se a Diretoria Executiva composta por 01 Superintendente e 03 Diretores com salários que variam de R$ 8,3 à R$ 12,9 mil reais, sendo estes nomeados diretamente pela Administração, sem ter a necessidade de serem servidores efetivos e vinculados à previdência do Município. Estes cargos devem ser ocupados por servidores com vínculo com o Sistema Previdenciário. Não podemos aceitar pessoas estranhas.

3.        A Diretoria Executiva (Superintendente e Diretor Financeiro) será responsável pela gestão de investimentos, podendo contratar um administrador de recursos para fazer esta gestão, ou seja, confiar a Empresas Terceirizadas esta gestão do dinheiro dos servidores, Devemos manter o que existe hoje, ou seja o Comitê de Investimento Misto, composto por 07 membros, representantes do Conselho Gestor e Fiscal (todos servidores) e indicados pela Administração, que subsidiados por Empresa de Consultoria e de acordo com a Política de Investimento aprovada anualmente, promovem a análise e gestões visando o encaminhamento de sugestão de melhoramento da carteira de investimentos do Fundo, para deliberação em reunião ordinária do Conselho Gestor do FUPREM, que registra as operações em processo próprio para ser encaminhado bimestralmente ao Ministério da Previdência Social.

O SBCPrev é bom desde que administrado por servidores

Vamos socializar estas informações repassando esse email para seus contatos.

 Roberto Gonçalves - Conselheiro FUPREM

Kathia Diniz - Conselheira Suplente - FUPREM

 

 

 

Admir Ferro (PSDB)
admir.ferro@camarasbc.sp.gov.br

 

Antonio Carlos da Silva(PT)
acs_toninho@camarasbc.sp.gov.br

 

Ary de Oliveira (PSB)
arydeoliveira@camarasbc.sp.gov.br

 

Cabrera(PSB)
cabrera@camarasbc.sp.gov.br

 

Dr. Fábio Landi (DEM)
drfabiolandi@camarasbc.sp.gov.br

 

Dr. Gilberto França(PMDB)
gilbertofranca@camarasbc.sp.gov.br

 

Estevão Camolesi (PPS)
estevaocamolesi@camarasbc.sp.gov.br

 

Juarez Tudo Azul(PSDB)
juareztudoazul@camarasbc.sp.gov.br

 

Luizinho (PT)
luizinho@camarasbc.sp.gov.br

 

Marcelo Lima(PPS)
marcelo.lima@camarasbc.sp.gov.br

 

Matias Fiuza (PT)
matiasfiuzavereador@camarasbc.sp.gov.br

 

Mauro Miaguti(DEM)
mauromiaguti@camarasbc.sp.gov.br

 

Minami (PSDB)
minami@camarasbc.sp.gov.br

 

Miranda da Fé(PPS)
prmiranda@camarasbc.sp.gov.br

 

Paulo Dias (PT)
paulodias@camarasbc.sp.gov.br

 

Pr. Ivanildo de Santana(PSB)
ivanildosantana@camarasbc.sp.gov.br

 

Sérgio Demarchi (PSB)
sergiodemarchi@camarasbc.sp.gov.br

 

Tião Mateus(PT)
tiaomateus@camarasbc.sp.gov.br

 

Tunico Vieira (PMDB)
tunicovieira@camarasbc.sp.gov.br

 

Vandir Mognon(PSB)
vandirmognon@camarasbc.sp.gov.br

 

Zé Ferreira (PT)
zeferreira@camarasbc.sp.gov.br

 

SBC - GOVERNO DA INCLUSÃO...DE QUEM/

16-08-2011 21:32

 

SBC - GOVERNO DA INCLUSÃO   |2011-08-15
 

DE QUEM?

 PORQUE ESSA ADMINISTRAÇÃO ESTÁ EXCLUINDO TODOS OS FUNCIONÁRIOS E INCLUI QUEM? PORQUE NÃO SOMOS APENAS FUNCIONÁRIOS MAS MUNÍCIPES QUE VEMOS TODOS OS DIAS NOSSA CIDADE ABANDONADA, POIS NADA É FEITO EM FAVOR DA SEGURANÇA PÚBLICA, SAÚDE, O TRÂNSITO ANDA UM CAOS.
SÓ VEMOS A ATUAL ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA QUERER TIRAR, TIRAR, TIRAR, E NÃO COLOCA NADA NO LUGAR.
É LAMENTÁVEL A PÉSSIMA ADMINISTRAÇÃO DE SBC, UMA CIDADE GRANDE, RICA TÃO MAL ADMINISTRADA...

FUPREM - BOLETIM INFORMATIVO

15-08-2011 11:52

 

FUPREM

 FUNDO de PREVIDENCIA MUNICIPAL SÃO BERNARDO do CAMPO

BOLETIM INFORMATIVO

 

Ø    Nossa Surpresa – Criação do SBCPrev:

 

A criação de uma Entidade com personalidade jurídica própria para a gestão da previdência dos servidores municipais sempre foi uma reivindicação dos segurados, bem como historicamente defendida pelos representantes do FUPREM e pautado em indicações do Ministério da Previdência Social e do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.

 

Na segunda quinzena de julho por meio de matérias veiculadas nos Jornais: Noticias do Município, Diário do Grande ABC e Jornal do Servidor, e ainda, surpreendentemente por meio de serviços de telemensagem aos servidores, a Administração Municipal divulgou a “Criação do SBCPrev”, ou seja, uma Autarquia que propõe um novo modelo de gestão de nossa previdência. Causa-nos estranheza, contudo, a forma como o processo de criação desta Autarquia foi conduzida pela Administração Municipal, com a exclusão dos representantes do FUPREM, bem como do Sindicato e outros órgãos representativos dos servidores da elaboração do Projeto de Lei, o qual foi encaminhado à Câmara para apreciação e aprovação em regime de urgência.

 

O projeto apresentado necessita de estudos mais aprofundados, acerca das contundentes mudanças que propõe efetuar e, portanto, não pode ser considerado concluído para aprovação sem a efetiva participação das outras partes interessadas no processo.

Oportuno, ainda, frisar-se que os representantes do FUPREM vêm, ao longo dos anos, se capacitando e especializando na Gestão Previdenciária, servindo, inclusive de referência a diversos outros Regimes Próprios de Previdência do País.

 

Nesse contexto, reafirmamos nossa convicção de que o Projeto apresentado, seja objeto de amadurecimento e ajustes, adequando sua proposta por meio de uma participação democrática nas reivindicações da construção de um novo modelo de gestão previdenciária, com a efetiva participação dos servidores, que são em última instância os maiores interessados no sistema previdenciário do município.

 

 

 

 

 

 

Comparando Principais Alterações Propostas no Projeto de Lei.

Legislação do “FUPREM”

Projeto de Lei

“SBCPrev”

Considerações

Relevantes

Representatividade do Servidor nos Conselhos

(Poder de Fiscalização)

O Conselho Gestor formado por 04 servidores eleitos e 03 indicados pela administração e o Conselho Fiscal formado por 03 servidores eleitos, com os seus respectivos suplentes, devendo estes Conselheiros serem servidores efetivos ativos ou inativos, com no mínimo 5 anos de vinculo ao FUPREM. (todos os Conselheiros exercem suas funções sem remuneração)

A escolha da Presidência do Conselho Gestor é definida entre os servidores eleitos por meio de votação direta e aberta dentro do Conselho. A Presidência do Conselho Fiscal cabe ao servidor que obtiver mais votos na eleição.

O Conselho Administrativo será composto por 06 membros, sendo 03 servidores eleitos e 03 membros indicados pelo Prefeito sem obrigatoriedade de terem vinculo com o Sistema Previdenciário e o Conselho Fiscal serão 02 eleitos e 02 indicados nas mesmas condições do Conselho Administrativo. A Presidência dos Conselhos se darão por meio de eleição entre os Conselheiros eleitos e indicados, sendo que, em caso de empate, caberá ao Prefeito promover a escolha dos Presidentes.

Perda de representatividade por parte dos servidores na gestão, pois além de se reduzir o numero de representantes eleitos, a paridade imposta entre os conselheiros indicados pela Administração (três) e eleitos pelo servidor (três) demonstra uma situação tendenciosa de imparcialidade nas deliberações a serem adotadas, pois sempre a Administração manterá a sua vontade nas votações. De fato os Conselhos Administrativo e Fiscal não terão poder de decisão e representatividade do servidor.

A falta de obrigatoriedade de vinculo efetivo dos membros indicados pela Administração para o Conselho poderá comprometer os reais interesses da gestão previdenciária, que poderá ser administrada por pessoa que não participa e contribui como segurado e especialmente não usufruirá de seus benefícios.

Estrutura Administrativa e de Gestão

Estrutura administrativa totalmente vinculada e dependente à Administração Direta, sendo os Conselheiros eleitos e indicados autorizados a realizar suas atribuições e gestões apenas 01 (um) dia por semana. Auxilio de empresa de auditoria contábil, financeira e atuarial na execução dos trabalhos do FUPREM.

Cria-se a Diretoria Executiva composta por 01 Superintendente e 03 Diretores com salários que variam de R$ 12,9 à R$ 8,3 mil reais, sendo estes nomeados diretamente pela Administração, sem ter a necessidade de serem servidores efetivos e vinculados à previdência do Município. Cria-se ainda, 07 cargos de Funções Gratificadas de R$ 4,2 mil, também de livre indicação da Administração e mais 26 cargos técnicos concursados. Possibilita ainda, a contratação de empresas especializadas nas áreas de informática, financeira, contábil, atuarial, etc.,

A criação de uma Autarquia com personalidade jurídica própria irá propiciar maior independência e otimização no atendimento dos segurados. Contudo a criação de diversos Cargos e Funções Gratificadas de livre nomeação e indicação do Prefeito, com altos salários, em detrimento ao preenchimento destes cargos por meio de concurso público, demonstra um loteamento da Autarquia. Outro fato, é que para o preenchimento dos cargos nomeados não se precisará ter vinculo efetivo, podendo qualquer pessoa externa ao serviço publico de São Bernardo, ocupar cargos na Gestão Administrativa, Financeira e Jurídica da Autarquia.

Custo de Manutenção

Atualmente as despesas anuais para a manutenção administrativa e física do FUPREM, levando-se em conta as despesas diretas e os contratos, não ultrapassam o limite de R$ 400 mil reais.

A perspectiva dos custos anuais com a criação e manutenção da Autarquia na forma como está proposta, com a criação de diversos cargos nomeados e funções gratificadas, mais a possibilidade de realização de diversos contratos, poderá chegar a 2% da base de proventos do ano anterior, ou seja, podemos ter um custo anual com o novo modelo de previdência de até R$ 5 milhões de reais.

Aumento substancial das despesas, podendo chegar a mais de 12 vezes a despesa atual do FUPREM, em regra este alto custo, deve-se ao grande numero de cargos que estão sendo criados.

No Projeto de Lei não consta de forma clara quem será o responsável por fazer frente a esta despesa, podendo deste modo, os recursos existentes no caixa hoje do FUPREM serem utilizados para suportar estas despesas, propiciando assim uma descapitalização dos recursos atuais.

Gestão dos Investimentos

Existência de Comitê de Investimento Misto, composto por 07 membros, representantes do Conselho Gestor e Fiscal e indicados pela Administração, que subsidiados por Empresa de Consultoria e de acordo com a Política de Investimento aprovada anualmente, promovem a análise e gestões visando o encaminhamento de sugestão de melhoramento da carteira de investimentos do Fundo, para deliberação em reunião ordinária do Conselho Gestor do FUPREM, que registra as operações em processo próprio para ser encaminhado bimestralmente ao Ministério da Previdência Social.

A Diretoria Executiva (Superintendente e Diretor Financeiro) será responsável pela gestão de investimentos, podendo contratar um administrador de recursos para fazer esta gestão, ou seja, confiar a Empresas Terceirizadas esta gestão dos recursos dos servidores, cabendo apenas aos Conselheiros eleitos acompanhar estas operações. Lembrando aqui, que na composição dos Conselhos, os servidores eleitos serão sempre minoria em relação dos membros indicados, nas decisões.

A possibilidade de pessoas e empresas sem o devido vinculo funcional poderem administrar os recursos do segurado, cumulado a falta de representatividade do servidor na fiscalização eficaz dessas gestões, poderão a beneficiar interesses que não sejam só os dos segurados do sistema previdenciário.

Entendemos que dever-se-ia propiciar a capacitação e qualificação de servidores, como atualmente vem sendo realizado, para o acompanhamento dessas gestões, bem como representatividade efetiva nas deliberações de investimentos, que sempre deverão estar subsidiadas por consultores do mercado financeiro, assim poderemos continuar com o compromisso de crescimento sustentável do sistema. 

Parcelamento de Dívida (Imóveis)

Atualmente a Prefeitura tem um parcelamento de dívida com o FUPREM de aproximadamente R$ 70 milhões de reais, que foi pactuado em 180 vezes, restando ainda 90 parcelas mensais que são corrigidas pelo INPC mais juros anuais.

A Prefeitura propõe a transferência (retorno) dos imóveis pertencentes ao FUPREM ao patrimônio dela. Para tanto os valores das contribuições referente às transferências destes imóveis ao FUPREM, mais os alugueis que se encontram em atraso, poderão ser parcelados em 240 parcelas, corrigidas pela TR mais juros anuais.

Primeiramente estaremos promovendo um alongamento de 20 anos deste parcelamento, sendo que o índice de correção das parcelas será a TR que é de aproximadamente 3% ao ano, frente a meta atuarial que esta estabelecida em INPC e que para este ano deve ficar em aproximadamente 6,5% , ou seja, os recursos dos segurados estarão perdendo seu valor de face  anualmente frente a inflação existente, mostrando assim um cenário já deficitário no inicio da Autarquia.

Compensação Previdenciária

As compensações de valores entre o INSS e o FUPREM devem ser realizadas diretamente pela municipalidade,  sendo que o FUPREM necessita de apoio administrativo do Departamento de Gestão de Pessoal para o encaminhamento dos processos de compensação ao INSS, ou ainda, contratar empresa especializada para esta finalidade.

A nova Autarquia terá condições administrativas próprias (pessoal) para a execução dos procedimentos necessários à compensação dos valores entre INSS e SBCPrev. Podendo agilizar os encaminhamento e homologações de modo que possamos receber consideráveis valores que encontram-se em atraso junto ao INSS

Desde de Junho/2008 o FUPREM vem solicitando junto a Administração urgência nas gestões que visam a continuidade das compensações, pois desde esta data, não se realizou novas homologações de processos junto ao INSS, fato este que não possibilita o ingresso de recursos aos cofres do FUPREM. Estima-se uma importância de aproximadamente R$ 70 milhões de reais referente ao estoque de valores ainda não repassados ao FUPREM. Ocorre que não consta no Projeto de Lei, qual a destinação que se dará a estes valores quando ingressarem, pois deveriam ser capitalizados como patrimônio do FUPREM, haja vista que ao longo desses anos, o Fundo vem suportando os proventos dos servidores vinculados a esses processos não homologados.

Cobertura do Déficit Financeiro

Atualmente o déficit atuarial é coberto por uma alíquota de cobertura do passivo atuarial de 41% sobre as folhas de servidores ativos, tendo uma tendência de queda a partir de 2015, em virtude da capitalização do FUPREM

A alíquota de cobertura do déficit atuarial passará a ser de 0,5% de imediato, passando à 1% em 2013, 1,5% em 2015, 2% em 2017, 5% em 2018 e finalmente 8% em 2021.

Além destas alíquotas de cobertura do passivo a municipalidade ficará responsável mensalmente pelo déficit existente entre os valores arrecadados de contribuições face aos valores necessários ao pagamento da folha de proventos, que será de aproximadamente R$ 8 milhões ao mês.

Claramente constatamos um alongamento na quitação da divida da prefeitura para com o sistema de previdência do município, pois no modelo atual o FUPREM tem um superávit financeiro mensal de aproximadamente R$ 2,5 milhões de reais, passando com este novo modelo a ter um superávit não superior à R$ 1 milhão de reais, deixando assim, para governos futuros a conta deste modelo.

       

 

FUPREM EM AÇÃO...

09-08-2011 21:17

Beto Silva
Do Diário do Grande ABC

O projeto de lei que cria autarquia para administrar a previdência dos servidores de São Bernardo está sob análise do vereador Admir Ferro (PSDB), principal opositor do governo Luiz Marinho (PT) na Câmara. O tucano já adianta que numa avaliação preliminar constatou "alguns absurdos" na peça.

Um deles é a retirada de integrantes da categoria no comando do fundo previdenciário, o que também é criticado pelos atuais conselheiros do Fuprem e pelo sindicato.

Atualmente, dos sete integrantes do conselho, quatro são representantes do funcionalismo e três da administração. A proposta da Prefeitura é criar dois conselhos - o administrativo e o fiscal -, com número par de componentes, divididos igualmente entre servidores e pessoas ligadas ao Paço.

A escolha dos presidentes desses órgãos será por votação. Se empatar, quem decide é o prefeito, que optará por integrante do governo. Nas deliberações dos conselhos, o voto de Minerva será do presidente. Assim, a administração terá sempre o controle das ações do fundo.

"A autarquia deve ser criada, mas o trabalhador tem de ter autonomia para gerenciar os recursos. Sempre foi assim e tem de continuar", observa Admir Ferro, presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação, a principal do Legislativo.

O parlamentar tem de conceder parecer favorável ou contrário à matéria. Essa análise será aprovada ou não pelo plenário. "Ainda estou estudando mais profundamente o projeto, que é extenso. Tenho 15 dias, que serão suficientes."

O projeto foi adiado na quarta-feira por duas sessões. A assessoria jurídica da Casa recomendou algumas ponderações e o texto será encaminhado para a assessoria financeira da Câmara. Somente depois disso Admir Ferro oficializará seu posicionamento sobre a propositura.

"Ainda vamos marcar reunião com os conselheiros do Fuprem, que são experientes e sabem muito bem os trâmites de condução do fundo previdenciário. É uma questão de mérito, se está certo ou errado", frisou o vereador.

Os parlamentares não têm competência legal para sugerir emendas e alterar o texto do prefeito Luiz Marinho. Somente o próprio Executivo pode tirar, acrescentar ou alterar algum item que consta na peça.

O Sindicato dos Servidores terão uma série de reuniões nessas duas semanas em que o projeto de lei não será discutido na Câmara. Também haverá diálogo dos sindicalistas com o governo Marinho para tentar chegar a acordo entre as partes e evitar desgaste político.

ATENÇÃO....JÁ MEXERAM NA FUPREM ANTES.........

09-08-2011 21:04

 

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Maurício nega ser vilão da previdência

 
Beto Silva
do Diário do Grande ABC

Tido como um dos vilões da dívida da Prefeitura de São Bernardo com o Fundo de Previdência Municipal e a situação das aposentadorias dos servidores que podem ser enforcadas no futuro, o secretário de Governo, Maurício Soares (PT), se defende e diz que suas atitudes quando era prefeito (de 1997 a 2003) foram "corretíssimas" e que "não tirou um tostão de ninguém".

No primeiro ano de sua segunda gestão, em 1997, Maurício extinguiu a autarquia que geria o Fuprem e tirou cerca de R$ 100 milhões do fundo para colocar nos cofres da Prefeitura. O dinheiro foi usado para investimentos na cidade e as contas da administração foram aprovadas.

A ação teria sido o início da complicada situação que o Fuprem viria a passar - e, de certa forma, ainda passa. O atual prefeito, Luiz Marinho (PT), objetiva reforma na previdência, para evitar complicações no futuro, como o não pagamento de algum benefício (o projeto de lei com as mudanças tramita na Câmara, mas sofre resistência do Sindicato dos Servidores e de conselheiros do Fuprem).

"Não retirei a autarquia de ninguém. Nunca fiz isso. Não tiramos um tostão de ninguém. Aquele acúmulo de dinheiro (R$ 100 milhões) foi feito nos governos anteriores ao meu. Fruto da contribuição de 6% (sobre o salário) dos servidores e 32 % (de contribuição patronal) do município, o que levaria a municipalidade à falência. Estava acumulando dinheiro com a taxa previdenciária e deixando faltar dinheiro para a cidade. Seríamos hoje um município falido e a previdência com um montão de dinheiro. Foi isso que eu corrigi", explica Maurício.

O petista readequou as contribuições em 11% para os trabalhadores e 22% para a Prefeitura. "Tivemos uma mudança e os servidores foram compensados com aumento de salário e se equilibrou."

O ex-chefe do Executivo ressalta que o sistema era injusto e que as mudanças o mantiveram superavitário. De fato, as alterações de 1997, aliadas a modificações feitas em 2003, 2005 e 2008 nas gestões William Dib (PSDB) renderam ao atual fundo superávit de R$ 2 milhões mensais atualmente.

Mas existe dívida da Prefeitura com o Fuprem, de cerca de R$ 80 milhões, que segundo Maurício é oriunda da administração Dib, que não depositou o percentual correto da obrigação patronal.

O tucano tentou quitar o débito com oferta de terrenos do governo para o Fuprem, mas o Ministério da Previdência anulou a transação e a conta do Paço com o fundo continua no vermelho. Espaços como o antigo mercado municipal, a Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania e parte do estacionamento da Pasta são alguns dos locais cedidos que voltarão para a Prefeitura.

Pelo projeto de lei que está no Legislativo, o Executivo pagará os R$ 80 milhões em 240 parcelas (20 anos).

ATRASA PLANOS DE CARREIRA EM SBC E ATENÇÃO PARA AS MUDANÇAS DA FUPREM.....

02-08-2011 21:09

 

domingo, 31 de julho de 2011

Em S.Bernardo, plano de cargos atrasa pela 3ª vez

 
Beto Silva
Do Diário do Grande ABC

O Plano de Cargos, Carreiras e Salários de São Bernardo atrasou pela terceira vez. O texto das mudanças no organograma do funcionalismo não será enviado para votação na Câmara até segunda-feira, prazo estipulado após outras duas datas anteriores serem ignoradas: dezembro e maio.

O prefeito Luiz Marinho (PT) coloca a responsabilidade do novo atraso no Sindicato dos Servidores. "Não sei bem o que o sindicato deseja, tem uma dificuldade aí. Estamos com a proposta pronta. Nós até admitimos manter a senhoridade (aumento de 2% a cada dois anos) sem a avaliação (da chefia para os funcionários merecedores), que é o que eles pediam. Não sei o que eles querem", destacou o petista.

A senhoridade atual, conhecida como biênio, prevê que todos os trabalhadores estatutários recebam o benefício. A Prefeitura queria que houvesse avaliação para conceder o aumento, mas a categoria disse que os critérios do PCCR são subjetivos e poderia haver perseguição pessoal a alguns. Então, a administração recuou e retirou a necessidade de conceituação por parte dos chefes. Mas mesmo assim a proposta foi rejeitada em assembleia do Sindserv na semana passada.

Outra sugestão do Paço foi postergar o debate até outubro para, depois disso, enviar texto consensual ao Legislativo. Também foi negado pelos servidores. "Existem outros pontos que têm de ser debatidos, como os cargos amplos (junção de funções), progressão e reenquadramento de certos cargos", rebateu o presidente do sindicato, Carlos Roberto da Silva, o Ketu.

Diante do impasse, há possibilidade de as conversas entre Prefeitura e Sindserv começarem "praticamente do zero", disse Ketu. "Poderíamos desconsiderar o sindicato e dialogar direto com os trabalhadores, mas eu não gostaria de fazer isso. Prezo muito as instituições, mas eles (diretores sindicais) estão deixando a administração sem saída", observou o prefeito.

Marinho sugeriu ainda que o endurecimento do sindicato sobre a questão pode ter relação com as eleições na entidade, que têm de ocorrer até novembro. "A negociação realizada até agora o sindicato jogou fora (...) Não se sei por conta do processo eleitoral..."

Ketu rechaçou. "Eu não queria estar nessa situação para poder ter mais tempo de organizar o pleito. Estamos discutindo PCCR, a mudança na previdência, o estatuto da Educação, é muita coisa."



SBCPREV

Sobre a criação da SBC Prev, autarquia que mudará o sistema previdenciário municipal, Luiz Marinho admitiu que houve falha da administração no diálogo com o sindicato. "Acho que houve um erro, porque foi apresentada a proposta a eles e ficou só na apresentação. Agora, se tem uma falha do canal, eles poderiam ter demandado novas conversas e não o fizeram."

Grupo de técnicos do governo irá expor na terça-feira os detalhes das alterações para os servidores. "É uma vitória", comemorou Ketu. Contudo, Marinho não irá pedir para os vereadores postergarem a votação da matéria previdenciária, que já tramita na Casa.
<< 1 | 2 | 3 | 4 | 5 >>

Tópico: Blog

Não foram encontrados comentários.

Novo comentário