GOVERNO SUSPENDE GREEN LINE - CONVÊNIO MÉDICO DOS FUNCONÁRIOS PÚBLICOS DE SBC

13-07-2012 09:45

 

12/07/2012 - SAÚDE
  Governo suspende Green Line, e Imasf avaliará caso em S.Bernardo
  Por: Karen Marchetti  

 
Servidores reclamam de plano de saúde. Foto: Luciano Vicioni
Servidores reclamam de plano de saúde. Foto: Luciano Vicioni
 
Imasf ainda não sabe qual medida irá tomar com relação a suspensão

A decisão do governo federal de suspender a comercialização de 268 planos de saúde pode afetar os funcionários municipais de São Bernardo. A Green Line Sistema de Saúde S.A, um dos suspensos, é um dos planos oferecidos como opção aos servidores municipais pelo Imasf (Instituto Municipal de Assistência à Saúde do Funcionalismo) de São Bernardo.

A suspensão foi anunciada pelo governo federal na terça-feira (10/07). Na quarta-feira (11/07), o Imasf ainda não sabia como proceder com os funcionários públicos que ingressarem na rede a partir de agora. De acordo com o presidente da autarquia, Valdir Miraglia, a entidade buscará consultoria com o jurídico do Imasf e com a Prefeitura.

“Fiquei sabendo pelo noticiário e não sei como proceder ainda. Pelo que vi não pode fazer novas comercializações, mas o contrato com a empresa já foi feito. Vou fazer uma pesquisa jurídica”, explicou Miraglia.

O contrato entre o Imasf e a Green Line foi firmado em 2006. Os servidores de São Bernardo podem optar por três planos médicos, dois deles gerenciados pelo Imasf, porém, com desconto maior na folha de pagamento. A opção mais simples é gerenciada pela Green Line.

O Sindserv de São Bernardo (Sindicato dos Servidores Públicos) não sabe ao certo quantos servidores optaram pelo plano mais simples, ou seja, convênio com a Green Line, mas sabe que 24 mil usuários, entre eles funcionários públicos e dependentes, são asseguradas da Green Line.  Ao todo, são 13 mil servidores. 

Reclamação  - Desde 2006, quando foi feito o convênio entre o Imasf e a empresa de convênio médico, a reclamação é constante. Os servidores públicos reclamam que não conseguem marcar consulta e exames, os consultórios médicos não são em São Bernardo e muitos precisaram entrar na Justiça para conseguir internações e cirurgias.

O Sindserv chegou a fazer denúncia no Ministério Público, Agência Nacional de Saúde e ao Procon, órgão de defesa do consumidor. O presidente do sindicato, Giovani Chagas, disse que por conta das reclamações recorrentes irá entregar um abaixo-assinado à Prefeitura com mais de duas mil assinaturas pedindo a substituição da empresa que gerencia o convênio básico. “São muitas reclamações. Já fizemos denúncias e nada foi feito. Na próxima semana vamos entregar um abaixo-assinado com mais de duas mil assinaturas pedindo a substituição”, explicou Chagas.